Na Esplanada do Ministérios, em Brasília, milhares de pessoas festejam a posse de Lula

Para muitos dos que foram neste domingo, 1º, à Esplanada dos Ministérios acompanhar de perto a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, a passagem de 2022 para 2023 representa mais do que a transição de um ano para outro. Representa a retomada de um caminho que, segundo eles, foi interrompido há quatro anos, na busca por um país mais justo e que respeita os direitos de seus cidadãos.

Muitos dos presentes percorreram centenas ou milhares de quilômetros para participar deste momento histórico que marca o retorno de Lula ao Palácio do Planalto pela terceira vez. Lideranças indígenas, de religiões de matriz africana, do movimento LGBTQIA+, pessoas com deficiência, movimentos sociais, e outros grupos se disseram excluídos das prioridades do governo federal, até então.

Posse
Após ser empossado no Congresso Nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu a rampa do Palácio do Planalto, em Brasília, e recebeu a faixa presidencial de cidadãos que representam a diversidade do povo brasileiro. Entre eles estava o cacique Raoni Metuktire, de 90 anos, líder do povo Kayapó, o menino Francisco Carlos do Nascimento e Silva, o professor Murilo de Quadros Jesus, a vigília Jucimara Fausto dos Santos, o influenciador da inclusão Ivan Vitor Dantas Pereira, o metalúrgico Weslley Viesba Rodrigues Rocha e a catadora Aline Sousa.

A primeira-dama Janja Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e sua esposa, Lu Alckmin, acompanharam Lula e o grupo na entrada do palácio. A cadela vira-lata Resistência também subiu a rampa. Ela morava no acampamento de militantes do Partidos dos Trabalhadores em frente à Polícia Federal, em Curitiba, e foi adotada por Janja quando o presidente estava preso na cidade, em 2018.

Lula voltou a discursar no Parlatório da sede do Executivo federal. Ao se dirigir aos apoiadores que o aguardavam na Praça dos Três Poderes, o presidente iniciou o discurso agradecendo os eleitores que combateram a “violência política” durante na campanha eleitoral e disse que vai governar para todos os brasileiros.

“Vou governar para os 215 milhões de brasileiros e brasileiras, e não apenas para quem votou em mim. Vou governar para todas e todos, olhando para o nosso luminoso futuro em comum, e não pelo retrovisor de um passado”, afirmou.

 

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