Decreto de Trump restringe entrada de cidadãos de 19 países nos Estados Unidos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um novo decreto migratório que passa a valer a partir desta segunda, 9, proibindo a entrada de cidadãos de 12 países e impondo restrições parciais a outros sete. A justificativa, segundo Trump, é proteger o país de “terroristas estrangeiros”. A medida afeta diretamente viajantes do Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen. Já países como Cuba, Venezuela e Turcomenistão terão restrições parciais.

Segundo o presidente, essas nações abrigariam “presença em larga escala de terroristas”, não colaboram com a segurança de vistos e mantêm registros precários sobre seus cidadãos. Como exemplo da ameaça, Trump citou um episódio ocorrido no Colorado, quando um cidadão egípcio lançou uma bomba de gasolina contra manifestantes — ainda que o Egito não esteja entre os países barrados. A nova política lembra decretos similares adotados durante o primeiro mandato do republicano, especialmente a polêmica proibição de entrada de cidadãos de países de maioria muçulmana.

A decisão provocou reações imediatas. O presidente do Chade, Mahamat Idriss Déby Itno, anunciou retaliação ao declarar que seu país deixará de emitir vistos para cidadãos norte-americanos. “O Chade não tem aviões para oferecer nem bilhões de dólares para dar, mas tem sua dignidade”, escreveu nas redes sociais. Parlamentares democratas também criticaram a medida. O deputado Ro Khanna classificou a proibição como “draconiana e inconstitucional”, ressaltando que pessoas têm direito de buscar asilo.

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