Desemprego sobe para 7% no 1º trimestre, mas índice é o menor para o período desde 2012

A taxa de desocupação no Brasil subiu para 7% no primeiro trimestre de 2025, segundo dados divulgados nesta quarta, 30, pelo IBGE. Apesar do aumento em relação ao trimestre anterior (6,2%), o índice representa o menor nível para o período de janeiro a março desde o início da série histórica, em 2012. No mesmo intervalo de 2024, a taxa era de 7,9%. A alta é explicada pela entrada de mais pessoas no mercado em busca de emprego, que cresceu 13,1% em relação ao fim de 2024.

A ocupação no país caiu em cerca de 1,3 milhão de pessoas, com destaque para perdas nos setores de construção, serviços domésticos, alojamento e alimentação, e administração pública. Apesar disso, o número de trabalhadores com carteira assinada manteve-se estável em 39,4 milhões, renovando recorde histórico. Segundo o IBGE, esse dado mostra uma certa sustentabilidade do mercado de trabalho formal, mesmo diante de um cenário macroeconômico de juros elevados.

A taxa de informalidade ficou em 38%, a menor desde 2020, e o rendimento médio real dos trabalhadores subiu para R$ 3.410, novo recorde. A massa de rendimentos chegou a R$ 345 bilhões, praticamente estável em relação ao recorde anterior. Para o IBGE, o comportamento sazonal costuma impactar o início do ano, mas os dados indicam resiliência do mercado diante das pressões econômicas.

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