EUA ampliam presença militar na fronteira com o México e criam nova zona de defesa

As Forças Armadas dos Estados Unidos estabeleceram uma segunda zona militar ao longo da fronteira com o México, agora no estado do Texas, ampliando o controle sobre a entrada de migrantes. A área foi designada como “Área de Defesa Nacional do Texas”, semelhante à faixa já criada no Novo México, e permite a detenção temporária de pessoas que cruzarem ilegalmente a fronteira. A medida é parte da política de imigração do governo Trump, que tem intensificado o uso de tropas na fronteira sul do país.

Segundo o Departamento de Defesa, embora as tropas possam deter migrantes, a jurisdição sobre as travessias ilegais continua com a Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP), responsável por formalizar as prisões e conduzir os procedimentos legais. Até o momento, 82 migrantes foram acusados de atravessar a área de segurança, mas todos foram detidos por agentes da CBP, sem intervenção direta das Forças Armadas. A nova zona-tampão foi criada sem a necessidade de acionar a Lei de Insurreição, mecanismo legal que permitiria o uso pleno das forças armadas para conter desordens civis.

Atualmente, cerca de 11.900 soldados estão mobilizados na fronteira sudoeste dos EUA. A intensificação da presença militar coincide com a queda no número de migrantes detidos em março, que atingiu o menor patamar já registrado, segundo dados do governo. A Casa Branca justifica as ações como parte de uma estratégia para reforçar a segurança e combater a imigração ilegal, um dos pilares do discurso do ex-presidente Donald Trump.

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