EUA e China concordam em reduzir tarifas, após negociações em Genebra

Os Estados Unidos e a China concordaram em reduzir temporariamente as tarifas recíprocas em um acordo que superou as expectativas, conforme as duas maiores economias do mundo buscam encerrar uma guerra comercial que alimentou temores de recessão e abalou os mercados financeiros.

Os EUA reduzirão as tarifas extras impostas às importações chinesas em abril deste ano de 145% para 30% e as taxas chinesas sobre as importações dos EUA cairão de 125% para 10%, informaram os dois países nesta segunda, 12. As novas medidas entrarão em vigor por 90 dias.

As notícias ajudaram a acalmar preocupações sobre uma desaceleração desencadeada no mês passado pela escalada das medidas tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump, com o objetivo de reduzir o déficit comercial norte-americano.

“Ambos os países representaram muito bem seus interesses nacionais”, disse o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, após conversas com autoridades chinesas em Genebra.

“Nós dois temos interesse em um comércio equilibrado, e os EUA continuarão avançando nesse sentido”. Bessent estava falando ao lado do representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, após as negociações no fim de semana na Suíça, nas quais ambos os lados comemoraram o progresso na redução das diferenças.

“O consenso de ambas as delegações neste fim de semana é que nenhum dos lados deseja uma dissociação”. “E o que ocorreu com essas tarifas muito altas (…) foi o equivalente a um embargo, e nenhum dos lados quer isso. Nós queremos comércio”, disse Bessent.

SUA CONTABILIDADE EM ORDEM?

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*