
Nos últimos meses, o mercado de café tem passado por oscilações significativas, refletindo diretamente no bolso dos produtores e, em menor escala, dos consumidores. Em fevereiro de 2025, o preço da saca de 60 kg de café arábica atingiu um recorde histórico de R$ 2.769,45, conforme dados do Cepea. No entanto, após esse pico, os preços começaram a recuar, chegando a R$ 2.545,30 no final do mesmo mês. O café robusta também apresentou queda, sendo comercializado a R$ 2.041,33 após uma desvalorização de 1,05%.
Apesar das boas notícias sobre da baixa dos preços do grão da bebida mais consumida pelo brasileiro, não motivos para comemoração. O valor do cafezinho servido nas padarias e na mesa de casa não deve ocorre de imediato. Fatores como contratos de fornecimento, estoques existentes e políticas de preços dos estabelecimentos influenciam o tempo e a magnitude desse repasse.
Além disso, quando os preços das sacas de café caem, os estabelecimentos muitas vezes demoram a refletir essa redução no preço final ao consumidor. Isso ocorre porque os custos operacionais, como aluguel, salários e outros insumos, permanecem constantes ou até aumentam, o que pode levar os comerciantes a manterem os preços para preservar suas margens de lucro.
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