Uma delegação de embaixadores europeus foi alvo de disparos por parte do Exército de Israel durante uma visita oficial ao campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia ocupada. Segundo informações da agência palestina de notícias, pelo menos dois militares israelenses abriram fogo na direção dos diplomatas enquanto estes concediam entrevistas no local. As autoridades palestinas afirmam que a comitiva estava em missão humanitária para avaliar a situação da região.
Em resposta, o Exército de Israel afirmou que os disparos foram feitos como forma de alerta, alegando que os diplomatas se encontravam fora do itinerário previamente autorizado para a visita, organizada pela Autoridade Palestiniana. Em comunicado, os militares lamentaram o ocorrido e anunciaram que pretendem se reunir com os representantes europeus envolvidos. A União Europeia, por sua vez, exigiu que o governo israelense conduza uma investigação completa sobre o incidente.
Falando de Bruxelas, a alta representante da UE para política externa, Kaja Kallas, classificou o episódio como “inaceitável” e reforçou que qualquer ameaça à vida de diplomatas não será tolerada. O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal confirmou que o chefe da missão diplomática no local, Frederico Nascimento, está em segurança.
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