
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária das contas de luz passará para vermelha, no patamar 1, a partir de junho. Com isso, os consumidores terão um custo adicional de R$ 4,463 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A mudança ocorre devido à previsão de redução na geração hidrelétrica e ao consequente aumento na necessidade de uso de usinas termelétricas, que têm custo mais elevado.
Segundo a Aneel, o país enfrenta afluências abaixo da média, conforme dados do Operador Nacional do Sistema (ONS), o que impacta diretamente a produção de energia pelas hidrelétricas. Em maio, já havia sido acionada a bandeira amarela, marcando o fim do período chuvoso e a transição para a estação seca, com chuvas e vazões abaixo do esperado nos principais reservatórios.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar os custos variáveis da geração de energia. Quando está verde, não há cobrança adicional; na bandeira amarela, o acréscimo é de R$ 1,885 a cada 100 kWh; e na vermelha, o valor pode chegar a R$ 7,877 no patamar 2. Desde dezembro de 2024, a tarifa permanecia no nível verde, graças às condições favoráveis de geração, agora comprometidas.
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