
Professores da rede pública do Distrito Federal iniciaram uma greve por tempo indeterminado nesta segunda, 2, mesmo após decisão judicial que determina multa diária de R$ 1 milhão ao sindicato e corte de ponto para os profissionais que aderirem ao movimento. De acordo com o Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), a paralisação é motivada por descumprimentos do Governo do DF, incluindo compromissos assumidos na Justiça. Entre as reivindicações estão a regularização de contribuições ao INSS de professores temporários, a reestruturação da carreira e a nomeação de aprovados em concurso público.
O sindicato afirma que cerca de 17 mil professores temporários enfrentam dificuldades para acessar benefícios previdenciários, mesmo após perícias confirmarem enfermidades graves, como câncer. A categoria também cobra o cumprimento do acordo firmado durante a greve de 2023 e critica a postura do GDF nas negociações. O primeiro dia de mobilização foi marcado por assembleias regionais para definição do comando de greve.
Em resposta, a Secretaria de Educação afirmou que houve tentativa de acordo, mas que novas exigências apresentadas pelo Sinpro inviabilizaram o entendimento. A pasta citou avanços concedidos à categoria nos últimos anos, como reajuste salarial, incorporação de gratificações e realização de concursos. A Justiça do DF, por sua vez, manteve a decisão anterior, alegando que a continuidade da greve compromete o serviço público de educação.
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