
Em um dia marcado por alívio no mercado financeiro global, o dólar comercial voltou a recuar e fechou esta quarta, 11, vendido a R$ 5,538, no menor patamar desde 8 de outubro de 2024. A moeda norte-americana chegou a R$ 5,58 no início das negociações, mas caiu com força após a abertura dos mercados dos Estados Unidos, atingindo a mínima de R$ 5,52 ao longo do dia. Apenas em junho, a queda acumulada é de 3,18%, e no acumulado de 2025, o recuo chega a 10,4%, com o real se destacando como a moeda de melhor desempenho na América Latina neste ano.
A bolsa de valores brasileira também teve um dia positivo. O índice Ibovespa subiu 0,51% e retomou os 137.128 pontos, impulsionado por ações de bancos privados e da Petrobras. Com a alta de mais de 4% nas cotações do petróleo, os papéis da petroleira tiveram forte valorização: os ordinários subiram 2,93%, enquanto os preferenciais avançaram 3,33%. Essa foi a segunda alta consecutiva do principal indicador do mercado acionário brasileiro.
Dois fatores contribuíram para o bom humor dos investidores. O primeiro foi o anúncio de que os Estados Unidos e a China concluíram um novo acordo comercial, que prevê a retirada de restrições a minerais raros e a imposição de tarifas de 55% para produtos chineses e de 10% para produtos norte-americanos. O segundo foi a divulgação de que a inflação norte-americana ficou em 0,1% em maio, abaixo do esperado, o que reforça as apostas de que o Federal Reserve poderá antecipar o corte de juros. A alta do petróleo também foi influenciada pela escalada das tensões no Oriente Médio, com possíveis ações militares envolvendo o Irã e os EUA.
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