Mísseis iranianos atingem Israel e ampliam tensão internacional

Tel Aviv e Haifa foram alvos de mísseis iranianos antes do amanhecer desta segunda-feira (16), resultando na morte de pelo menos oito pessoas e deixando um rastro de destruição em áreas residenciais das duas cidades israelenses. Em resposta, o ministro da Defesa de Israel prometeu retaliação direta, afirmando que “os moradores de Teerã pagarão o preço e logo”.

Enquanto isso, o Parlamento iraniano começou a discutir um projeto de lei que pode culminar na saída do país do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), apesar de reiterar sua oposição formal ao desenvolvimento de armas de destruição em massa. Israel, por sua vez, mantém uma política ambígua sobre seu suposto arsenal nuclear e é o único país do Oriente Médio que nunca aderiu ao TNP.

As Forças de Defesa de Israel relataram a morte de quatro altos oficiais da inteligência iraniana, incluindo o chefe da organização de inteligência da Guarda Revolucionária, durante bombardeios aéreos. Segundo autoridades israelenses, sete dos cerca de 100 mísseis disparados pelo Irã atingiram o território israelense, e mais de um terço dos lançadores iranianos foram neutralizados. Ao menos 100 pessoas ficaram feridas na ofensiva, considerada uma retaliação direta aos ataques israelenses contra instalações militares e nucleares iranianas.

A escalada militar provocou alarme internacional. Durante a cúpula do G7 no Canadá, o presidente dos EUA, Donald Trump, expressou esperança por um possível acordo, embora nenhum sinal de cessar-fogo tenha surgido até o quarto dia do conflito. No Irã, os ataques israelenses deixaram ao menos 224 mortos — a maioria civis — e danificaram gravemente estruturas como o Hospital Farabi, na província de Kermanshah. Em Israel, operações de resgate continuam em Tel Aviv e Haifa, onde prédios foram destruídos e incêndios atingiram até uma usina próxima ao porto.

 

SUA CONTABILIDADE EM ORDEM?

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*