Déficit primário do Governo Central registra queda significativa em março de 2024

O déficit primário do Governo Central registrou uma significativa queda em março de 2024, totalizando R$ 1,527 bilhão. Esse número representa uma redução de 79,3% em relação ao déficit observado no mesmo período do ano anterior, ajustado pela inflação. O Tesouro Nacional destacou que esse resultado foi impulsionado por um aumento real de 8,3% na receita líquida e de 4,3% nas despesas totais.

Os dados divulgados superaram as expectativas do mercado financeiro, que estimava um déficit de R$ 5,1 bilhões para o mês de março. No acumulado do ano, o Governo Central apresenta um superávit primário de R$ 19,431 bilhões, valor 39,8% inferior ao registrado no mesmo período de 2023. Esse desempenho é influenciado pelo resultado positivo recorde de janeiro e o déficit recorde de fevereiro, devido à antecipação de pagamentos de precatórios.

O déficit primário, que representa a diferença entre receitas e despesas do governo excluindo os juros da dívida pública, é uma das métricas importantes para avaliar a saúde fiscal do país. A meta fiscal estabelecida para este ano prevê um déficit zero, com uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB para cima ou para baixo. O governo busca cumprir essa meta por meio de bloqueios orçamentários e estimativas de receitas extras.

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