Suprema Corte dos EUA autoriza Trump a revogar status legal temporário de migrantes

A Suprema Corte dos Estados Unidos autorizou nesta sexta, 31, que o governo do presidente Donald Trump revogue o status legal temporário de mais de 500 mil migrantes venezuelanos, cubanos, haitianos e nicaraguenses. A decisão suspende uma ordem da juíza distrital Indira Talwani, de Boston, que havia impedido a medida anteriormente. Com isso, os imigrantes, beneficiados por um programa de liberdade condicional humanitária criado na gestão de Joe Biden, ficam expostos à deportação imediata, enquanto o caso segue tramitando nos tribunais inferiores.

A liberdade condicional concedida por Biden permitia que os migrantes vivessem e trabalhassem legalmente nos Estados Unidos por até dois anos, desde que atendessem a critérios como passarem por verificações de segurança e apresentassem um patrocinador financeiro. Trump, no entanto, determinou o fim do programa já em seu primeiro dia de governo, sob o argumento de que a revogação facilitaria processos de remoção acelerada. A decisão da Suprema Corte, emitida em caráter emergencial e sem justificativa formal, teve discordância pública das juízas Ketanji Brown Jackson e Sonia Sotomayor.

Essa é mais uma medida do governo Trump para endurecer as políticas migratórias e reverter ações da administração anterior. No início de maio, a Corte já havia autorizado o fim do status de proteção temporária concedido a cerca de 350 mil venezuelanos. Agora, com a revogação da liberdade condicional, aumenta o risco de deportação em massa para milhares de pessoas que viviam legalmente nos EUA por razões humanitárias.

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