Com depoimento de Rogério Marinho, STF encerra oitivas no caso do 8 de Janeiro

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) ouve, nesta segunda, 2, o senador Rogério Marinho (PL-RN), última testemunha de defesa do chamado “núcleo 1” da ação penal que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado. Ex-ministro do Desenvolvimento Regional no governo Bolsonaro, Marinho encerra a fase de oitivas, que já ouviu 51 pessoas. Após esse depoimento, o relator Alexandre de Moraes deve solicitar que a Procuradoria-Geral da República (PGR) e os advogados das defesas indiquem, em até cinco dias, se desejam a produção de novas provas e diligências.

O ex-presidente Jair Bolsonaro é acusado de liderar uma organização criminosa com o objetivo de impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após as eleições de 2022. O grupo responde por cinco crimes, incluindo tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A maior parte das testemunhas de defesa, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas; o senador Hamilton Mourão; e o senador Ciro Nogueira, negou qualquer plano de ruptura institucional, e descreveu Bolsonaro como “abatido” e “resignado” após a derrota nas urnas.

Por outro lado, duas testemunhas comuns à defesa e à acusação confirmaram que Bolsonaro participou de discussões sobre medidas para impedir a posse de Lula. Os ex-comandantes Freire Gomes e Baptista Júnior relataram reuniões em que foram analisadas medidas como GLO e estado de defesa, além da menção à prisão do ministro Alexandre de Moraes. Já o ex-advogado-geral da União Bruno Bianco afirmou que o então presidente perguntou se havia alternativas jurídicas para contestar o resultado das eleições.

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