
A Polícia Federal solicitou à Interpol a inclusão do nome da deputada Carla Zambelli (PL-SP) na lista de alerta internacional de procurados, após ela ter deixado o Brasil. A decisão ocorre após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decretar sua prisão, nesta quarta, 4, atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República. Zambelli foi condenada a dez anos de prisão por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com ajuda do hacker Walter Delgatti.
Além do pedido de inserção na lista da Interpol, Moraes determinou o bloqueio do passaporte da parlamentar e ordenou que a Polícia Federal tome providências para identificar seu paradeiro e, caso confirmada sua localização, solicite a extradição às autoridades do país em que ela estiver. Para o ministro, a prisão é justificada pelo risco de fuga, já que a deputada deixou o território nacional semanas após sua condenação.
Em nota divulgada por sua assessoria, Carla Zambelli classificou a decisão como “ilegal, inconstitucional e autoritária”. Ela também criticou o fato de a ordem ter sido expedida de forma monocrática, sem a deliberação do plenário do STF. Até o momento, não há confirmação oficial sobre o destino da parlamentar.
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