Explosões foram ouvidas em Tel Aviv, Jerusalém e Teerã na noite desta sexta, 14, após o lançamento de centenas de mísseis balísticos do Irã contra Israel. O ataque foi uma resposta aos bombardeios israelenses que atingiram instalações nucleares iranianas em Natanz e Isfahan, além de matar altos comandantes militares do país, incluindo o chefe do Estado-Maior e o comandante da Guarda Revolucionária. Em retaliação, Israel iniciou a “Operação Leão em Ascensão” e afirmou que a ofensiva continuará “até eliminar a ameaça existencial representada pelo Irã”.
O cenário é de forte tensão no Oriente Médio. A mídia iraniana relata mais de 80 civis mortos e centenas de feridos nos ataques israelenses, enquanto sirenes de alerta soaram em diversas regiões israelenses. Autoridades do Irã prometeram vingança, e o novo comandante da Guarda Revolucionária declarou que “as portas do inferno se abrirão para o regime que mata crianças”. Em meio ao clima de medo, parte da população iraniana tenta fugir do país, enquanto outros manifestam apoio ao programa nuclear nacional, que Teerã afirma ter fins pacíficos.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que ainda é possível um acordo para encerrar o conflito e minimizar os riscos do programa nuclear iraniano, embora admita incerteza sobre a continuidade das negociações previstas para domingo. O ataque elevou o preço do petróleo no mercado internacional e reacendeu preocupações sobre a estabilidade na região. A ONU afirmou que o Irã violou obrigações do tratado de não proliferação nuclear, enquanto Israel segue bombardeando alvos estratégicos, incluindo possíveis lançadores de mísseis e drones.
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