Conflito entre Israel e Irã se intensifica com ataques letais e ameaça de escalada global

A tensão entre Israel e Irã atingiu um novo patamar entre sábado (14) e domingo (15), com uma série de ataques mútuos que deixaram dezenas de mortos e aumentaram o temor de uma escalada regional. Ao menos 13 pessoas morreram em Israel e 78 no Irã, segundo fontes locais, em meio à pior troca de ofensivas diretas entre os dois países nas últimas décadas.

Os ataques começaram na sexta-feira com a chamada “Operação Leão em Ascensão”, lançada por Israel como uma ofensiva surpresa que teria eliminado parte da alta cúpula militar iraniana e atingido instalações nucleares no país. Em resposta, o Irã lançou uma série de mísseis contra áreas urbanas israelenses. No domingo, as sirenes de alerta voltaram a soar em Tel Aviv e outras cidades, com explosões registradas à luz do dia.

Equipes de resgate israelenses atuaram entre os escombros de edifícios residenciais destruídos por mísseis, com auxílio de escavadeiras e cães farejadores. Ao menos dez pessoas, incluindo crianças, morreram nesses ataques, elevando o número total de vítimas em solo israelense para 13 desde sexta-feira.

Em Teerã, imagens mostraram um grande incêndio tomando conta de um depósito de combustível atingido por bombardeios israelenses direcionados ao setor de petróleo e gás iraniano, considerado estratégico para a economia do país. Segundo autoridades iranianas, só em um prédio de 14 andares, 60 pessoas morreram — metade delas crianças.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que o conflito “poderia ser encerrado facilmente”, mas alertou Teerã para não atacar alvos norte-americanos. Já o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o Irã “pagará um preço alto pelo assassinato de civis”, discursando de uma sacada em Bat Yam, onde seis pessoas foram mortas.

Fontes militares israelenses indicam que novos bombardeios devem ocorrer nos próximos dias, com uma lista extensa de alvos no Irã, incluindo instalações com uso dual — civil e militar. O Exército de Israel também orientou que civis iranianos deixem áreas próximas a bases militares.

O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, reagiu prometendo represálias mais severas caso Israel mantenha os ataques. “As respostas do Irã se tornarão mais decisivas e severas”, afirmou.

A comunidade internacional acompanha o conflito com crescente preocupação, diante do risco de desestabilização regional e impacto direto sobre o mercado global de energia.

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