Inflação alta em novembro. Alimentação e bebida são os vilões

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado na última quarta, dia 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em novembro. Mais uma vez, a maior variação, 2,54%, e o maior impacto, 0,53 ponto percentual foram causados pelo grupo alimentação e bebidas, que em outubro tinha subido 1,93%.

De acordo com o IBGE, a variação de 15,94% no acumulado de 12 meses para alimentação e bebidas é a maior desde outubro de 2003, quando ficou em 17,46%. Permanece o cenário dos últimos meses, em que alimentação e bebidas continuam sendo o grupo de maior peso dentro do IPCA, disse o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.

A segunda maior contribuição (0,26 ponto percentual) foi do grupo transportes (1,33%). Segundo o IBGE, os dois grupos juntos representaram cerca de 89% do IPCA de novembro. O grupo artigos de residência (0,86%) desacelerou em relação ao mês anterior (1,53%), o que também ocorreu com vestuário, que subiu 0,07% em novembro e 1,11 no mês anterior. Em saúde e cuidados pessoais, houve queda de 0,13% e em habitação, alta de 0,44%.

No ano, o IPCA acumula alta de 3,13% e, em 12 meses, de 4,31%, o que significa que é maior do que os 3,92% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

“A partir de março, entramos no contexto da pandemia. Tivemos duas deflações em abril e maio e, desde então, tivemos variações positivas com uma aceleração nos últimos meses, muito por causa da alta dos alimentos”, acrescentou Kislanov. O pesquisador lembrou que o centro da meta estabelecido para a inflação é de 4%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos. Então, pode ficar dentro da meta entre 2,5% e 5,5%, concluiu.

Fonte: EBC

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