Na tentativa de voltar a “voar”, Grêmio chama Luiz Felipe Scolari

Depois da derrota do Grêmio por 2 a 0 para o Palmeiras, nesta quarta, 7, no Allianz Parque, em São Paulo, o vice-presidente de futebol tricolor, Marcos Hermann, anunciou a volta de Luiz Felipe Scolari, o Felipão, ao time gaúcho. A contratação do técnico de 72 se dá em substituição a Tiago Nunes, demitido no último domingo, 4, após tropeço em casa contra o Atlético-GO.

Felipão assume a equipe na lanterna do Campeonato Brasileiro, com apenas dois pontos somados em oito partidas. A estreia deverá ser já neste sábado, 10, no clássico diante do Internacional, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, às 16h30 (horário de Brasília).

“Ele será acompanhado por Paulo Turra e Carlos Pracideli, que são seus assistentes costumazes, mas também por Thiago Gomes, assistente do clube e por quem temos grande expectativa para o futuro”, comunicou o dirigente em entrevista coletiva.

“O Felipe sabe tudo do Grêmio, acompanha o dia a dia. Está com uma vontade juvenil de trabalhar, isso me chamou muito a atenção, e confiança plena de conseguir bons resultados, o que me ajuda a ter confiança e passá-la aos meus comandados”, completou Hermann.

Scolari retorna ao Tricolor após seis anos para a quarta passagem pelo clube, onde é um dos mais importantes treinadores na história. São 364 jogos no comando gremista, sendo o terceiro que mais vezes dirigiu a equipe. O contrato vai até dezembro do ano que vem. Se cumprir o vínculo até o fim, o técnico deve ultrapassar Foguinho (384) e Renato Portaluppi (411) na estatística.

Na primeira passagem no Grêmio, em 1987, Scolari foi campeão gaúcho. Na segunda, entre 1993 e 1996, obteve os resultados que o transformaram em ídolo. Sagrou-se vencedor da Copa do Brasil (1994), da Libertadores (1995), do Brasileirão (1996) e da Recopa Sul-Americana (1996), além de conquistar o bicampeonato estadual entre 1995 e 1996.

A terceira passagem ocorreu entre julho de 2014 e maio de 2015, com Felipão assinando com o Grêmio ao deixar a seleção brasileira, dias após a traumática eliminação do Brasil para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo. No período, foram 51 jogos (26 vitórias, 12 empates e 13 derrotas) com aproveitamento de quase 59%, sem títulos conquistados.

 

FONTE: EBC

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