Após sete anos, réus por incêndio na boate Kiss começam a ser julgados

No dia 27 de janeiro de 2013, a casa noturna Boate Kiss, localizada na Rua dos Andradas, no centro da cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, contou com centenas de jovens para a comemoração da festa “Agromerados”. Esse evento marcaria a formatura de cursos como Agronomia, Veterinária e outros, da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria). Apesar da boate comportar apenas 690 pessoas, naquele dia havia cerca de 800 e mil pessoas.

O guitarrista da banda Rodrigo Lemos contou, na época, que o fogo começou logo depois que um sinalizador foi aceso. Ele disse que os colegas de banda ainda tentaram apagar o incêndio, porém o extintor não funcionou. Rapidamente, o fogo se espalhou por todo interior da boate.

Diante do desespero, começou um empurra-empurra e algumas pessoas conseguiram sair do local. Infelizmente, outros sequer conseguiram sair de dentro da boate. Os peritos afirmam que o sistema de ar-condicionado ajudou a espalhar a fumaça. Um curto-circuito provocado pelo incêndio também causou uma explosão. Essa tragédia resultou em 240 mortes.

Além da superlotação, o material usado com a espuma irregular para isolamento acústico, o manuseio de sinalizador em ambiente fechado, a saída única, as falhas no extintor e a exaustão de ar inadequada foram fatores que provocaram a tragédia, conforme apontou a perícia policial.

Esse caso comoveu todo o país e ainda gerou discussões acerca da segurança existente nas casas noturnas e lugares de significativa aglomeração.

Em março de 2013, quatro investigados foram presos de forma preventiva. Esses réus irão a júri popular na quarta, 1, no Foro Central de Porto Alegre.

FONTE:EBC

SUA CONTABILIDADE EM ORDEM?

PUBLICIDADE

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*