Pessoas imunizadas ou reinfectadas apresentam mais resistência contra a Ômicron

A África do Sul, Países Baixos e Estados Unidos promoveram pesquisar que mostram que o sistema imunológico dos vacinados ou reinfectados com o Covid-19 previne casos graves da doença.

O estudo dirigidos por especialistas da África do Sul concluiu que a maioria da resposta de células T, estimuladas pela vacinação ou por infecções anteriores, permanece na presença da variante Ômicron. Essa pode ser explicação para o menor número de internações e mortes do que em outras ondas da doença.

As pesquisadoras Catherine Riou e Wendy Burgers, da Universidade da Cidade do Cabo, observaram a resposta de linfócitos T de “memória” em 90 pessoas inoculadas com as vacinas da Pfizer, Johnson & Johnson ou infectadas anteriormente.

Os resultados preliminares mostram que a resposta dos linfócitos à nova variante tem intensidade entre 70% e 80% em comparativo com as variantes prévias.

Diante dos novos dados, há a possível confirmação da teoria de que a Ômicron contamina pessoas imunizadas ou já infectadas, porém tem menos chances de escapar aos leucócitos que ainda identificam as células e as eliminam antes que gerem um quadro mais acentuado da doença.

Isso pode explicar como na África do Sul ocorreu um redução de 80% nas hospitalizações com a Ômicron do que com as cepas anteriores.

Pulmões
Uma equipe de estudiosos da Universidade de Hong Kong descobriu que a Ômicron se replica 70 vezes mais rapidamente do que a Delta nas vias respiratórias, entretanto apresenta mais lentidão na infecção do tecido pulmonar, o que pode sugerir menor gravidade da doença.

Foi descoberta uma proteína fundamental encontrada nas células pulmonares, chamada TMPRSS2, que impede a nova variante de entrar e infectar as células do pulmão.

FONTE: EBC

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