Nível de intenção de consumo das famílias apresenta maior alta desde 2020

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) publicou nesta segunda, 31, o indicador que observa a Intenção de Consumo das Famílias (ICF). O balanço aponta que o mês de janeiro teve a melhor pontuação desde maio de 2020, com 76,2 pontos. O indicador teve alta de 1,1% em relação ao mês anterior e de 3,6% frente a janeiro de 2021.

Entre os componentes do indicador, o Emprego Atual apresentou a maior alta, de 2,6%, e também se encontra no maior patamar, com 97 pontos, porém ainda inferior ao nível de satisfação de 100 pontos. Enquanto o Acesso ao Crédito teve o pior desempenho, com queda de 1% em janeiro. A pior pontuação é do Momento para Duráveis, que mede a intenção de consumir bens duráveis, como veículos, com 43,9 pontos.

A parcela dos entrevistados que afirma ter notado uma melhora em sua renda em relação a 2021 subiu de 19,5% para 20,4%. Por outro lado, 37,7% declararam que tiveram uma piora na renda ao longo do ano, e 41,4% disseram que a renda permaneceu igual.

“Nem todos os aspectos da economia estão favoráveis. A inflação e o aumento dos juros dificultam o consumo da população, tanto pela redução do poder de compra quanto pelo encarecimento do crédito. Porém, este mês já pôde ser observada uma redução desses reflexos na percepção das famílias”, diz a confederação.

Desigualdades
A intenção de consumo das famílias com renda acima de 10 salários mínimos teve alta de 1% e chegou a 93,5 pontos, bem acima dos 72,6 pontos calculados para as famílias com renda abaixo de 10 salários mínimos.

Embora as famílias mais vulneráveis economicamente tenham registrado uma alta mensal de 1,1%, ligeiramente acima das mais ricas, na comparação anual, houve aumento de apenas 1,7%, já a intenção de consumo daquelas com mais de 10 salários mínimos de renda aumentou 10,5%.

FONTE: EBC

 

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