Receita Federal informa que arrecadação de impostos cresceu 18,3% em janeiro

O montante coletado das receitas federais encerrou janeiro em R$ 235,3 bilhões, segundo dados publicados nesta quarta, 23, pelo Ministério da Economia. O valor é o saldo mais promissor para o mês desde 1995 e representa um acréscimo real de 18,3%, em comparativo com o mesmo período do ano passado, descontada a inflação medida pelo Índice de Preços Amplo ao Consumidor (IPCA), que fechou o ano em 10,06%.

Em relação às Receitas Administradas pela Receita Federal, o valor arrecadado em janeiro de 2022 foi de R$ 217,421 bilhões, tendo um acréscimo real (IPCA) de 14,66%.

O Banco Cenral (BC) explana que o aumento notado no último mês é devido, principalmente, a pagamentos incomuns de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição Social Sobre o Lucro Liquido (CSLL) e pelo diferimento das quotas do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) que seriam pagas em 2021 e pela maneira como foi caracterizado o comportamento das compensações realizadas.

O IRPJ e a CSLL contaram com uma elevação na coleta, especialmente das empresas que finalizaram seus balanços no mês de dezembro de 2021,alcançando um total arrecadado de R$ 84,1 bilhões, com crescimento real de 32,41%.

Já a Cofins e o PIS/Pasep juntos somaram juntos R$ 36,4 bilhões, representando um acréscimo real de 8,58%, diante do decréscimo real de 2,7% no volume de vendas, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PMC-IBGE), e aumento real de 10,4% no volume de serviços, conforme expõe a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS-IBGE) entre dezembro de 2020 e dezembro de 2021.

Além disso, as empresas não financeiras também apresentaram um aumento real de 6,61% na arrecadação, principalmente no setor de combustíveis; acréscimo real de 13,83% na arrecadação das importações; e recuo de 32% no montante de compensações tributárias.

O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) juntou R$ 4,6 bilhões, representando acréscimo real de 91,96%, diante do crescimento do volume das operações de crédito contratadas por pessoas jurídicas e por pessoas físicas.

FONTE: EBC

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