Programa Escola de Carnaval vai restaurar tradição cultural suspensa há 8 anos

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), com suporte do Escritório de Assuntos Internacionais (EAI) promoveu na última sexta, 25, a cerimônia da semana de abertura do projeto Escola de Carnaval, que visa capacitar, profissionalizar e manejar a organização da cadeia produtiva das escolas de samba, que teve o desfile suspenso em 2015.

A Escola de Carnaval é composta por mais de 20 escolas de samba, blocos e agremiações de carnaval do Distrito Federal. O carnavalesco Milton Cunha, curador do projeto, fará o monitoramente durante seis meses. A medida que abrange todas as regiões administrativas (RAs) terá investimento de R$ 1,5 milhão.

Escola de Carnaval é um “esquenta” para o desfile das escolas de samba do próximo ano. O projeto busca restaurar a tradição que foi interrompida em 2014. Os fundos serão destinados para o pagamento de despesas e capacitação de até 500 membros de cada comunidade. Além de financiar eventos esporádicos, de produção dos agentes para vivenciarem suas composições, reuniões e festejos fora de época.

Na cerimônia da semana de abertura, realizada no Eixo Cultural Ibero-americano (antigo Espaço Funarte), também  contou com a presença da chefe do EAI, Renata Zuquim; do secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, e de representações diplomáticas do Panamá, Costa Rica, Chile, Equador, Nicarágua, Paraguai, Guatemala e El Salvador.

“Reconhecer Brasília como Capital Ibero-americana das culturas 2022 vai de encontro com o reconhecimento de nossas raízes e nos convida a desfrutar da cultura ibero-americana, para viver e espalhar os ritmos e cores de nossa região e de vários povos”, disse Renata Zuquim na abertura da cerimônia.

“O Carnaval para o povo brasileiro é uma forma de expressão. Somos a capital mundial do Carnaval, pois adoramos ver a realidade nesse rasgo artístico”. Milton Cunha

O projeto Escola de Carnaval – lançado no edital nº 27/2021 – terá validade, inicialmente, de oito meses. É uma ação do GDF, executada pela organização da sociedade civil (OSC) Luta pela Vida.

*Com informações da Secec e do EAI

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