A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) validou nesta segunda, 30, a inclusão de seis terapias orais contra o câncer no segmento de procedimentos de cobertura obrigatória para os planos de saúde. Assim, as empresas poderão oferecer os tratamentos a seus beneficiários em até dez dias.
As terapias abrangem quatro fármacos. O acalabrutinibe poderá ser usado em três procedimentos: para tratamento de pacientes adultos com leucemia linfocítica crônica (LLC), em primeira linha de tratamento; para adultos com LLC recidivada ou refratária; e para adultos com linfoma de células do manto (LCM) que conseguiram pelo menos uma terapia anterior.
Também foram incluídas terapias com os medicamentos apalutamida e enzalutamida, os dois serão usado em tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático sensível à castração (CPSCm), e lorlatinibe, para o tratamento de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC), localmente em progresso ou metastático que seja positivo para quinase de linfoma anaplásico (ALK), em primeira linha.
A Agência afirma que o rol de procedimentos conta com mais de 3 mil tecnologias em saúde, que possuem cobertura obrigatória para os planos de saúde legais, ou seja, contratados após 2 de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei 9.656/98.
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