Banco Central projeta redução na inflação do mercado financeiro no país

O Banco Central – BC divulgou nesta segunda, 3, a estimativa feita pelo Boletim Focus sobre a previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Considerada a inflação oficial do país, o índice apresentou uma queda ee 5,88% para 5,74% para este ano. É a 14ª redução consecutiva da projeção.

As previsões paras os próximos anos só tendem a cair o percentual. Para 2023, a estimativa de inflação ficou em 5%. Para 2024 e 2025, as previsões são de inflação em 3,5% e 3%, respectivamente.

De acordo com o BC a previsão para 2022 está acima do teto da meta de inflação, determinada pelo Conselho Monetário Nacional, de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior 5%.

Em agosto, houve deflação de 0,36%, após queda de 0,68% em julho. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,39% no ano e 8,73% em 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para setembro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que é a prévia da inflação, também teve recuo, de 0,37%.

Para que alcance a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano.

A expectativa do mercado financeiro é de que a Selic encerre o ano nesse patamar. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11,25% ao ano. Já para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,75% ao ano, respectivamente.

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