FMI prevê cenário positivo no PIB deste ano no Brasil, com aumento de 1,2%

O nível de crescimento do Brasil neste ano teve ligeira melhora nas contas do Fundo Monetário Internacional (FMI), que destacou um “suporte fiscal” superior à expectativa em seu relatório Perspectiva Econômica Global.

A atualização das projeções para 2023 divulgada nesta terça, 31, aponta que o Produto Interno Bruto do Brasil deve ter aumento de 1,2% em relação à alta de 1% estimada em dezembro e bem abaixo da expansão de 3,1% projetada para 2022.

Em direção contrária, a estimativa para 2024 caiu em 0,4 ponto percentual, com expectativa agora de expansão de 1,5% da economia.

O cenário do FMI para o Brasil é mais otimista do que o previsto por analistas consultados na pesquisa Focus do Banco Central, que veem expansão de apenas 0,8% do PIB segundo a pesquisa mais recente. Mas, para 2024 as contas das duas instituições coincidem.

Já o Banco Central projetou em dezembro uma expansão de 1% do PIB em 2023, depois de um crescimento estimado em 2,9% em 2022.

América Latina
Os dados da entidade também mostram que o crescimento da América Latina e Caribe deve desacelerar de 3,9% em 2022 para 1,8% em 2023, com uma revisão para cima de 0,1 ponto percentual na conta para este ano em comparação com o relatório de outubro.

Economia global
Em relação ao cenário global, o FMI elevou ligeiramente sua perspectiva diante da demanda “surpreendentemente resistente” nos Estados Unidos e na Europa, da diminuição nos custos de energia e da reabertura da economia da China, depois que o país deu fim a política “covid zero”.

O FMI disse que o crescimento global ainda cairá para 2,9% em 2023 de 3,4% em 2022, mas as últimas previsões no relatório Perspectiva Econômica Global marcam um leve crescimento em relação à previsão feita em outubro comaumento de 2,7% este ano, com alertas de que o mundo pode facilmente cair em recessão.
O FMI espera para o próximo ano um aumento global para 3,1%, mas isto é 0,1 ponto percentual abaixo da previsão de outubro, já que o impacto total do aumento mais acentuado das taxas de juros do Banco Central diminui a demanda.

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