Embaixada da Suíça fará a restauração de relíquia destruída nos atos golpistas

Os atos antidemocráticos de 8 de janeiro deixaram um rastro de destruição na Praça dos Três Poderes. Dentre as várias obras de artes perdidas, o governo brasileiro pode ter encontrado uma solução para recuperar o relógio do século 17 destruído pelos golpistas. De acordo com a ministra da Cultura, Margareth Menezes, a Embaixada da Suíça se ofereceu para intermediar o conserto da peça, feita pelo famoso relojoeiro francês Balthazar Martinot.

A oferta foi feita pelo embaixador Pietro Lazzeri, segundo a ministra. “Ele ofereceu uma ação de recuperação do relógio, porque tem empresa de restauradores com experiência nesse tipo de reforma que é centenária. Eles disseram que será uma honra realizar essa restauração”, disse.

A ministra lembrou que o relógio tem muitas peculiaridades, como uso de casca de tartaruga para sua confecção, o que dificulta o procedimento. Margareth Menezes afirmou que a única contrapartida solicitada pela empresa suíça é que haja um intercâmbio entre profissionais brasileiros e suíços.

O relógio foi um presente concedido pela corte francesa a dom João VI e chegou juntamente com a família real em 1808. Das várias peças produzidas, apenas dois exemplares resistiram ao tempo. O outro está guardado no Palácio de Versalhes, em Paris.

O responsável pela destruição do artefato foi Antônio Cláudio Alves Ferreira, que foi posteriormente preso em Minas Gerais.

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