MEC cede às críticas e discute suspensão do Novo Ensino Médio

O Ministério da Educação (MEC) realizou nesta segunda, 3, reunião para discutir a suspensão da portaria de implementação do Novo Ensino Médio (NEM), que tem impacto direto na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O modelo, vigente há dois anos e aprovada pelo ex-presidente Michel Temer (MDB), promove alterações na grade curricular, aumenta a carga horária, dá possibilidade para formação técnica e profissional e estabelece a oferta de disciplinas optativas em todas as escolas do país. A modalidade de ensino reflete na aplicação do Enem, pois os alunos terão uma prova com disciplina da base comum curricular e também com disciplinas dos itinerários por eles escolhidos, conforme prevê a lei do Novo Ensino.

No entanto, as mudanças nas grades curriculares das escolas vêm recebendo críticas de alunos e Entidades estudantis que acreditam que a nova política está ampliando a desigualdade entre as escolas públicas e privadas, já outros, sustentam que o formato é favorável aos alunos e levantam que é necessário realizar apenas alguns ajustes para aprimoração.

O ministro da Educação, Camilo Santana, disse nesta segunda, 3, em entrevista ao “Diário do Nordeste” que as novas diretrizes já implementadas desde 2022 não devem ser cobradas no Enem de 2024.

A pasta ainda segue em discussão a respeito da suspensão da portaria, e deve se dar enquanto perdurar a consulta pública aberta pelo MEC sobre o tema. A consulta tem 90 dias de duração, com possibilidade de prorrogação, e mais 30 dias para o Ministério da Educação elaborar um relatório. A expectativa é de que uma nova portaria seja publicada nos próximos dias com a interrupção do prazo de implementação da política.

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