PM carioca apura denúncia de fraudes em concurso da corporação

A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro deflarou, neste último domingo, 27, a Operação Aqui Não contra a fraude na primeira fase do concurso para formação de soldados da corporação carioca que teve mais de 119 mil candidatos inscritos, sendo 88 mil homens e 31 mil mulheres.

Na operação, 20 pessoas foram presas e encaminhadas às delegacias de polícia. Foram cumpridos 19 mandados de prisão por crimes de roubo, deserção e receptação. Um ex-cabo da corporação, expulso da instituição, foi preso em flagrante por falsidade ideológica e tentativa de fraude a concurso. Ele já responde a uma acusação por tentativa de homicídio contra um vigilante em 2016.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Polícia Militar do RJ informou, nesta segunda, 28, que a responsabilidade pela execução e fiscalização do concurso é do Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (Ibade), e que a empresa foi selecionada por processo de licitação.

A nota diz ainda que “a corporação está apurando as denúncias e analisa as providências que serão adotadas”. A Operação Aqui Não contou com trabalho de inteligência, cruzamento de dados e consultas aos bancos de informações judiciais.

Denúncias no certame
As provas foram aplicadas no domingo em mais de 120 locais da região metropolitana do Rio de Janeiro. Os candidatos tinham que responder a 50 questões de várias disciplinas.

Há denúncias nas redes sociais de que em vários locais, principalmente na Universidade Estácio, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, as provas começaram com duas horas de atraso, devido à chuva na região. Muitos fiscais também teriam chegado atrasados.

Ao todo estão sendo oferecidas 2 mil vagas para soldados da corporação, sendo 200 para mulheres e 1,8 mil para homens. A remuneração é de R$ 5.233,88.

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