Polícia fecha laboratório clandestino da droga “Special Key” no Riacho Fundo

A PCDF, por meio da 29ª DP do Riacho Fundo, nesta última segunda, 13, desmanchou um laboratório clandestino de refino de cocaína e da droga conhecida como SPECIAL KEY (CETAMINA), ocasião em que um homem de 34 anos, analista de sistemas, foi preso pelo crime de Tráfico.

Policiais Civis da 29ª DP, mediante investigação, fizeram o levantamento de que um traficante estaria realizando a distribuição da droga SPECIAL KEY, bem como de cocaína, na região do RIACHO FUNDO, pelo sistema de “delivery” e para se comunicar com os usuários, utilizava uma linha telefônica do México, com o intuito de dificultar o monitoramento e eventuais investigações.

Os agentes de polícia identificaram o local em que droga era refinada e durante o cumprimento de mandado de Busca e Apreensão, na residência do traficante, foi encontrada vasta quantidade de CETAMINA, bem como utensílios utilizados para o preparo da droga. Também foram encontradas diversas porções de cocaína em papelotes, prontas para a revenda.

O traficante desviava a CETAMINA de lojas veterinárias especializadas e de maneira caseira, usando forno de micro-ondas, efetuava processos de evaporação, separando o cloridrato de cetamina em pó do seu diluente. Esse pó, então, é vendido e ingerido de diversas formas, que pode ser em pó mesmo, gota e cristal, sendo que é uma droga geralmente utilizada em festas eletrônicas e que causa efeitos alucinógenos e de analgesia, parecido com o LSD.

Vale destacar que o “KEY” causa uma série de danos à saúde, além de deixar seus usuários mais vulneráveis a perigos, devido aos apagões que a substância causa. Por conta de seu efeito, a ketamina é uma das drogas utilizadas no conhecido crime do boa noite, Cinderela, em que é oferecido à vítima por conta de um coquetel manipulado por criminosos para roubar e ou estuprar vítimas.

Diante dos fatos, o traficante, que já possuía passagem pelo porte de CETAMINA, foi autuado em flagrante pelo crime do art. 33, da Lei 11343/06 e encaminhado para a carceragem da PCDF, local em que aguardará a audiência de custódia. Caso condenado, sua pena pode chegar a 15 anos.

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