A Páscoa se aproxima e com ela a expectativa de aquecimento do comércio. Segundo estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgadas nesta última quarta, 13, o setor espera um faturamento total de R$ 3,44 bilhões em vendas relacionadas à data. Esse valor representa um aumento de 4,5% em comparação com o ano anterior, já descontada a inflação. A previsão abrange itens característicos como chocolate, bacalhau e vinhos.
A Páscoa é considerada a sexta data comemorativa mais relevante para o comércio nacional, e se a expectativa se confirmar, será o quarto ano consecutivo de alta nas vendas. No entanto, vale ressaltar que a trajetória de crescimento foi interrompida apenas em 2020, quando se iniciou a pandemia de covid-19, afetando severamente a economia.
No que diz respeito aos preços, a pesquisa da CNC revela que os produtos e serviços típicos da Páscoa estarão 5,2% mais caros este ano. Entre esses itens, o azeite de oliva se destaca como o vilão, registrando um aumento de 45,7% em relação ao ano anterior. Essa alta expressiva é atribuída à valorização do dólar frente ao real, que impactou diretamente nos custos de importação.
Além do azeite, outros produtos da lista também apresentaram aumento de preço, contribuindo para a “inflação da Páscoa”. No entanto, houve uma exceção: o bacalhau, que registrou um recuo de 3,2% no preço. Essa redução pode representar um alívio para os consumidores, especialmente em um momento de aumento generalizado de preços.
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