Rebeldes houthis no Iêmen condenam à morte nove homossexuais

A organização não governamental Human Rights Watch (HRW) denunciou nesta quarta, 27, que os rebeldes houthis, que controlam parte do Iêmen, condenaram à morte nove pessoas acusadas de sodomia, com penas que incluem crucificação e apedrejamento. Além disso, 23 homens receberam sentenças de prisão e três serão submetidos à flagelação pública, segundo a HRW.

Em um comunicado a ONG exortou os houthis a acabarem com o uso da pena de morte e outras formas de punição cruel e degradante, além de proporcionarem um julgamento justo aos acusados. O investigador da HRW para o Iêmen e o Bahrein, Niku Jafarnia, criticou o grupo rebelde, afirmando que suas sentenças e maus-tratos públicos são um desrespeito abominável ao Estado de Direito.

A HRW também destacou que a polícia houthi não apresentou mandados de prisão, confiscando ilegalmente os telefones dos detidos. A lei de processo penal do Iêmen proíbe detenções e apreensão de bens sem ordem judicial, mas os tribunais houthis têm condenado centenas de pessoas à morte, com 11 execuções já realizadas, segundo o Monitor Euro-Mediterrâneo dos Direitos Humanos.

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