A violência desenfreada das gangues no Haiti tem atingido níveis alarmantes, com mais de 1.500 vidas perdidas apenas neste ano, conforme relatado pelo escritório de direitos humanos da ONU nesta quinta, 28. As guerras entre gangues se intensificaram recentemente, com uma série de ataques violentos, incluindo invasões a delegacias de polícia e ao aeroporto internacional, deixando a população haitiana à mercê da violência armada.
O primeiro-ministro Ariel Henry anunciou sua renúncia em meio à crise, enquanto o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk, enfatizou a urgência de cessar imediatamente tais práticas ultrajantes. O relatório da ONU descreve a situação como catastrófica, com uma escalada preocupante de violência que resultou em milhares de mortes, incluindo casos chocantes de assassinatos em casas e ruas lotadas.
Além das vítimas da violência gangster, o relatório aponta para uma preocupante prática de linchamentos, com mais de 500 suspeitos de envolvimento com gangues mortos no ano passado, e dezenas já neste ano, por grupos armados que buscam preencher a lacuna de segurança deixada pela polícia. A situação ressalta a urgente necessidade de medidas eficazes para proteger a população e restaurar a estabilidade no país caribenho.
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