O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, anunciou nesta segunda, 29, que não irá renunciar ao cargo, apesar dos ataques contra ele e sua esposa. Após cinco dias de reflexão e ausência da vida pública, Sánchez afirmou que não permitirá que ataques e difamações influenciem sua decisão de continuar liderando o país. Ele destacou a importância de não permitir que as mentiras substituam o debate político.
Sánchez recebeu mensagens de apoio tanto de membros do seu partido quanto de militantes nas ruas e em atos eleitorais na Catalunha. O presidente ressaltou a mobilização e solidariedade demonstradas, o que o encorajou a permanecer no cargo. Ele enfatizou a importância de resistir às difamações e colocar o foco nas vítimas, não nos agressores.
Os ataques contra Sánchez e sua esposa, Begoña Gómez, foram atribuídos à direita e à extrema-direita espanholas. Na última quarta, 24, o líder do governo havia publicado uma carta aos espanhóis, expressando sua preocupação com os ataques e sua ponderação sobre renunciar ao cargo. No entanto, após receber demonstrações de solidariedade, Sánchez decidiu continuar na Presidência.
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