O mercado financeiro teve um dia de forte recuperação nesta última sexta, 3, com o dólar fechando abaixo de R$ 5,10 pela primeira vez em três semanas e a bolsa subindo mais de 1%, atingindo o maior nível em 24 dias. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,07, com recuo de R$ 0,044 (-0,85%), registrando o valor mais baixo desde 9 de abril.
O otimismo foi impulsionado pela divulgação de dados do mercado de trabalho norte-americano, que mostraram uma criação de empregos abaixo do esperado, reacendendo as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) possa começar a baixar os juros antes de novembro. Essa perspectiva de taxas mais baixas em economias avançadas estimula a migração de recursos para países emergentes, como o Brasil, contribuindo para a valorização do real e o aumento do índice Ibovespa, que fechou aos 128.509 pontos.
No cenário doméstico, a recuperação foi impulsionada por ações de varejistas, companhias aéreas e empresas de educação. Com o desempenho positivo de hoje, o dólar acumula uma queda de 2,37% nos dois primeiros dias úteis de maio, enquanto a bolsa atinge seu maior patamar desde 9 de abril.
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