Forças israelenses concentram-se em Rafah após ameaças de retenção de armas pelos EUA

As tensões atingiram um novo pico na região sul de Gaza nesta quinta, 9, com relatos de intensos confrontos entre as forças israelenses e grupos militantes palestinos em áreas densamente povoadas de Rafah. Residentes locais testemunharam tanques israelenses abrindo fogo próximo a áreas urbanas, enquanto o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ameaçou reter o fornecimento de armas a Israel caso uma grande invasão à cidade ocorra. Este movimento ocorre em meio a contínuas negociações de cessar-fogo no Cairo, onde representantes do Hamas e da Jihad Islâmica reiteraram ataques contra as tropas israelenses na periferia leste de Rafah.

Enquanto os combates se intensificam, a cidade de Rafah emerge como o epicentro das tensões, com relatos de civis sendo atingidos por fogo de tanques israelenses. Moradores e médicos locais testemunharam a tragédia quando um tanque disparou perto de uma mesquita, resultando em três mortes e vários feridos. A situação é agravada pela presença de refugiados palestinos, que buscam abrigo em Rafah após fugirem de outras partes de Gaza. Autoridades israelenses afirmam que o Hamas usa a cidade como esconderijo, justificando assim suas operações militares.

A retórica cada vez mais tensa entre Washington e Tel Aviv adiciona uma camada adicional de complexidade ao conflito. Biden, em seu alerta mais severo até o momento, prometeu reter o fornecimento de armas a Israel caso uma invasão total de Rafah ocorra. Esta declaração reflete as crescentes preocupações internacionais com o impacto humanitário do conflito em Gaza, com relatos de civis sendo mortos e feridos por ataques aéreos e terrestres. Enquanto isso, Israel continua suas operações, com ataques aéreos e com tanques na Faixa de Gaza, provocando uma escalada no número de deslocados e vítimas civis.

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