ONG pede investigação sobre crimes de guerra encomendados pelos talibãs

A Amnistia Internacional (AI) requisitou nesta quarta, 15, uma apuração sobre crimes de guerra encomendados pelos talibãs e a morte de civis pelas forças de segurança do Afeganistão e tropas estadunidenses, principalmente durante os conflitos antes da queda de Cabul.

A instituição de defesa dos direitos humanos sediada em Londres, relatou que os talibãs que assumiram o país torturaram e assassinaram pessoas de pequenos grupos étnicos e religiosos, antigos membros das forças de segurança e adeptos do governo afegão.

A AI informa que no dia 6 de setembro os talibãs sequestraram e mantiveram presos por dois dias cerca de 20 homens, numa ofensiva na província de Panjashir, deixando os prisioneiros isentos de assistência, alimentos ou água. Além disso, seis civis foram mortos durante confronto para capturar antigos colaboradores do governo deposto.

No dia 29 de agosto, os Estados Unidos realizaram um ataque com drones, causando dez mortes, incluindo sete crianças, em Cabul. O Exército Nacional Afegão revidou com oito disparos e mais 12 pessoas morreram e 15 ficaram feridas.

A utilização de aramas de fogo em áreas povoadas por civis é “indiscriminado” e pode se classificar como “crime de guerra”, acusa a Amnistia Internacional.

Agnés Callamard, secretária-geral da organização fez uma solicitação para que o Tribunal Penal Internacional realize uma investigação das ações cometidas pelos militares dos Estados Unidos e do Afeganistão, com intuito de decretar possíveis crimes de guerra.

FONTE: EBC

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