OTAN convida Suécia e Finlândia para serem os novos membros da aliança

A aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) chamou a Suécia e Finlândia nesta quarta, 29, para ingressarem no bloco em uma das maiores mudanças na segurança europeia em décadas, depois que a guerra na Ucrânia fez com que Helsinki e Estocolmo deixassem o posicionamento de neutralidade.

Os 30 aliados da Otan decidiram o ingresso desses países na Cúpula em Madri, além de terem entrado em um consenso de tratar formalmente a Rússia como a “ameaça mais expressiva e direta à segurança dos aliados”, segundo um comunicado da cúpula.

A ratificação nos Parlamentos dos países aliados deverá levar até um ano, porém assim que concluída, a Finlândia e a Suécia serão cobertas pela cláusula de defesa coletiva do Artigo 5 da Otan, em que estabelece o guarda-chuva protetor nuclear dos Estados Unidos.

Nesse meio tempo, os membros do bloco devem aumentar sua presença de soldados na região nórdica, realizando mais exercícios militares e patrulhas navais no Mar Báltico para tranquilizar Suécia e Finlândia.

Depois de longas quatro horas de negociação, o presidente turco, Tayyip Erdogan, concordou com seus homólogos finlandês e sueco uma série de propostas de segurança para que as duas nações nórdicas enfrentassem o veto turco que Ancara impôs em maio devido a suas preocupações com o terrorismo.

Otan
A Organização do Tratado do Atlântico Norte foi criada em 1949 para se defender contra a ameaça soviética. O começo do conflito na Ucrânia pelos russos no dia 24 de fevereiro deu à organização uma nova força depois das derrotas no Afeganistão e discórdia interna durante a era do ex-presidente dos EUA Donald Trump.

Os aliados também concordaram com o primeiro novo conceito estratégico da Otan, principal documento de planejamento da aliança, em uma década. Antes da guerra sem fundamentos, Moscou era identificado como parceiro estratégico da Otan, agora é visto como uma grande ameaça ao mundo.

A ação da Rússia é “uma ameaça direta ao nosso modo de vida ocidental”, acrescentou o primeiro-ministro belga, Alexander de Croo, destacando as consequências trazidas mundialmente pela guerra como o aumento dos preços da energia e dos alimentos.

Além disso, o texto de planejamento também ressaltou um problema com a China, em relação ao preparo do terreno para os 30 aliados planejarem enfrentar a modificação da capital chinesa de um parceiro comercial benigno em um concorrente em rápido crescimento do Ártico ao ciberespaço.

FONTE: EBC

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