Anvisa proíbe a comercialização de todas as marcas de pomadas modeladoras

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização de pomadas modeladoras e fixadores de cabelo de todas as marcas após o número expressivo de relatos envolvendo complicações oculares e cegueira temporária. Oftalmologistas já haviam alertado sobre possíveis complicações através das substâncias químicas encontradas nos produtos de cabelo.

Os relatos apontaram que algumas marcas teriam provocado dor e irritação nos olhos, pálpebras inchadas, além de dificuldade para enxergar ou cegueira temporária após a lavagem dos cabelos. A Anvisa abriu uma investigação contra marcas e fabricantes que estavam relacionadas às reações adversas e que haviam levado centenas de pessoas às unidades de pronto atendimento em diversos estados do país. Na última sexta, 10, proibiu a venda de qualquer marca de pomadas capilares.

A decisão da Anvisa ainda é preventiva, mas abrange todas as marcas comercializadas no Brasil, ou seja, marcas nacionais e internacionais.

A oftalmologista Luciene Barbosa orienta a suspensão dos produtos caso o consumidor já tenha comprado e explica que é importante observar os sintomas após o contato com a substância.

“Esses produtos que estão sendo relatados o quadro é muito mais intenso. Então o que o paciente vai observar: na hora que o produto entra em contato com a pálpebra ou com olhos, normalmente, é na hora que lava a cabeça ou que entra na piscina, o olho vai ficar extremamente vermelho, vai arder muito e a visão vai ficar alterada, dependendo da gravidade da reação tóxica ou da queimadura que ele possa causar na superfície do olho”, explicou a médica oftalmologista.

Caso aconteça alguma dessas complicações, a médica afirma que não adianta apenas lavar o olho, é importante ir ao hospital.

“Se acontecer alguma coisa nesse sentido, ardor importante, olho vermelho e embaçamento de visão com secreção aquosa, o que ele tem que fazer é lavar o olho. Lavar o olho com soro fisiológico abundante, várias vezes e ir para o oftalmologista”, finalizou Luciene Barbosa.

Fonte: Brasil 61

 

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