Na manhã desta quinta, 25 a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, iniciou a segunda fase da Operação SHOT CALLER. Seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos, juntamente com mandados de sequestro judicial de patrimônio. A operação é um desdobramento das investigações que resultaram na prisão de 18 indivíduos em novembro de 2023, visando desarticular a organização criminosa envolvida em homicídios na capital federal. Durante a operação, a polícia apreendeu veículos de luxo adquiridos pelo grupo e valores em contas bancárias tanto de pessoas físicas quanto de empresas.
O foco desta etapa é aprofundar as investigações sobre o envolvimento da facção em atividades de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro e buscam atingir a infraestrutura financeira do grupo para enfraquecer suas operações, que contam com o uso de empresas para a lavagem de dinheiro e o transporte logístico de drogas e armas. Entre as empresas investigadas, estão uma construtora e uma transportadora localizadas em Planaltina-GO, cujas contas bancárias foram usadas para o repasse de valores e aquisição de carregamentos de drogas. Além disso, contas bancárias de uma tabacaria e de um supermercado, ambos usados como fachada pelo grupo, também foram alvo de bloqueio judicial.
Segundo a polícia, a organização demonstrou sofisticação em suas operações ilícitas, incluindo a gestão de rotas próprias para o transporte de entorpecentes e armas, revelando um consórcio que adquiriu 6,5 toneladas de maconha em janeiro de 2023.
Os mandados foram cumpridos em Planaltina, Ceilândia e Taguatinga, no DF, e em Planaltina de Goiás. Os investigados enfrentam acusações por tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro, com possíveis penas que ultrapassam 30 anos de reclusão em caso de condenação.
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